Maternidade e carreira: Como superar o preconceito e garantir a educação dos filhos na primeira infância

A realidade diferente para mães e pais

No dia 8 de março, celebramos o Dia Internacional da Mulher, uma data que simboliza a luta histórica das mulheres por direitos iguais, respeito e reconhecimento. No entanto, ainda há muitos desafios a serem superados, especialmente no que diz respeito à maternidade e ao mercado de trabalho.

Segundo um levantamento feito pela Ticket, marca da Edenred Brasil de vale-refeição e vale-alimentação, 52% das mulheres já sofreram algum tipo de preconceito no ambiente profissional por terem filhos, seja em processos seletivos ou nos locais em que trabalharam. Já entre os homens, apenas 15% deram a mesma resposta, revelando uma grande diferença entre o acolhimento que mães e pais encontram no mercado de trabalho.

Os dados mostram que as mulheres ainda enfrentam uma dupla jornada, tendo que conciliar as demandas da carreira com as responsabilidades familiares, muitas vezes sem o apoio adequado das empresas ou dos parceiros. Além disso, elas sofrem com estereótipos e preconceitos que questionam sua capacidade, comprometimento e produtividade, apenas por exercerem seu direito de serem mães.

“Nos últimos anos, o tema igualdade de gênero, bem como outras pautas voltadas à equidade e inclusão no mercado de trabalho, tem ganhado relevância, mas resultados como os dessa pesquisa nos mostram que o caminho a ser percorrido ainda é longo […], comenta Tatiana Romero, Diretora de Recursos Humanos da Ticket.

A importância de lutar por um país igualitário e mais empático com as mulheres

Diante desse cenário, é fundamental que as mulheres continuem lutando por um país mais igualitário e mais empático com as suas necessidades e aspirações. Isso significa reivindicar políticas públicas que garantam a proteção e a valorização das mães no mercado de trabalho, como a ampliação da licença maternidade e paternidade, a criação de creches públicas e de qualidade, a flexibilização da jornada de trabalho, entre outras medidas.

Também significa cobrar das empresas uma postura mais ética e humana, que respeite a diversidade e a inclusão, e que ofereça oportunidades iguais de crescimento e desenvolvimento para todos os colaboradores, independentemente do gênero ou da condição familiar. Além disso, é preciso que as empresas invistam em programas de educação e conscientização, para combater a cultura machista e sexista que ainda predomina em muitos ambientes corporativos.

Por fim, é essencial que as mulheres contem com o apoio e a parceria dos homens, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Os pais devem assumir um papel mais ativo e participativo na criação e na educação dos filhos, dividindo as tarefas domésticas e as decisões familiares com as mães. Os colegas de trabalho devem reconhecer e valorizar o trabalho das mulheres, sem discriminar ou inferiorizar suas contribuições. Os gestores devem incentivar e apoiar as mulheres em suas carreiras, sem impor obstáculos ou barreiras.

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A importância da mãe na educação dos filhos desde a primeira infância, da parceria com a escola e a empresa

Ser mãe é uma das experiências mais transformadoras e gratificantes na vida de uma mulher, mas também uma das mais desafiadoras e exigentes. As mães têm um papel fundamental na educação dos filhos desde a primeira infância, influenciando no seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social.

Por isso, é importante que as mães tenham condições de exercer esse papel com qualidade e tranquilidade, sem abrir mão de suas realizações profissionais e pessoais. Para isso, é necessário que elas contem com a parceria da escola e da empresa, que são os principais agentes que interagem com as mães e os filhos no dia a dia.

A escola deve ser um espaço de acolhimento, aprendizagem e convivência, que respeite as individualidades e as potencialidades de cada criança, e que estimule a participação e o envolvimento das famílias no processo educativo. A empresa deve ser um ambiente de trabalho saudável, produtivo e colaborativo, que proporcione às mães condições adequadas de trabalho, que respeitem sua saúde, sua segurança e seu bem-estar, e que favoreçam o equilíbrio entre a vida profissional e a familiar.

Como diz o provérbio africano, “é necessário uma aldeia inteira para criar uma criança”. Isso significa que a maternidade não é uma responsabilidade exclusiva das mães, mas de toda a sociedade, que deve se unir para garantir o direito das mulheres de serem mães e de serem felizes.

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