Parceria entre FORME - Educação financeira e GOL linhas aéreas leva educação financeira para crianças durante os voos da companhia. Os desenhos produzidos pela FORME foram implantados em todos os voos da empresa, dentro do GOL Online, plataforma de conectividade e entretenimento a bordo.
No Brasil, ensinar as crianças a lidar com o dinheiro desde a primeira infância é assunto de interesse social e virou até matéria escolar. Em 2020, o Ministério da Educação (MEC) tornou obrigatório o ensino de educação financeira nas escolas de educação básica da rede pública e particular, as instituições vêm desde então se adaptando às novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Jacques Kondi, fundador da FORME, afirma que a educação financeira é um dos diferenciais mais buscados pelos pais na escolha da escola para os filhos e ressalta a importância de específicas para cada idade:
“Nossos materiais didáticos são criados sob medida para cada faixa etária tornando o aprendizado lúdico e associativo para os menores e adentrando cada vez mais ao tema de forma profissional para os maiores.” explica Kondi.
As animações disponibilizadas na parceria com a Gol são de classificação indicativa livre e possibilitam a crianças na primeira infância assimilarem a educação financeira de forma divertida e envolvente. A série “Astrodin e a Aventura financeira” possui dez episódios e está disponível também no canal da FORME no YouTube. O desenho possui interpretação em Libras (língua brasileira de sinais) para que crianças surdas ou com deficiência auditiva também possam aprender a lidar com o dinheiro.
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Em 2022, a startup FORME - educação financeira, foi uma das graduadas do programa de aceleração InovAtiva de Impacto Socioambiental, voltado para empresas que têm como missão gerar impacto social ou ambiental positivo.
Para a educadora e planejadora financeira, Sandyellen Raianne, o papel da família é central no sucesso da formação de crianças que lidam de maneira consciente com o dinheiro. A consciência financeira é formada também no ambiente familiar, e forma que os pais se relacionam com as finanças serve de exemplo para os filhos.
“Desenvolver uma relação saudável com o dinheiro, incorporando isso no dia a dia. Primeiro, os pais vão precisar ter uma relação saudável com o dinheiro e trazer a criança para esse ecossistema. Observando os pais na tomada de decisão inteligente a criança já vai incorporar esses hábitos em seu desenvolvimento e vai ficar muito mais fácil compreender quando a família precisar abdicar de algo para atingir tal objetivo.”, pontua.
É comum que os pais busquem estimular os filhos a lidar com o dinheiro através do pagamento de mesada, uma pequena quantia que os pequenos têm liberdade para usar. Sandyellen, afirma que é preciso ter cuidado com esse costume e incentiva o estímulo de uma política de recompensas.
“Outro hábito que deve ser incorporado é o de recompensas. Aqui está talvez o maior erro cometido pelos pais, estipulam uma mesada e pagam seus filhos mensalmente com isso. Dessa forma você está ensinando seus filhos a esperar sentado pelo dinheiro, em qual vida de adulto você vê isso?”
A educadora financeira explica que os hábitos aprendidos na infância irão refletir na vida adulta, entre eles, a disciplina, também pode ser uma boa forma de direcionar a consciência financeira.
“A maneira correta é estipular um hábito e incentivar a disciplina no mesmo, realizado pela criança, ponto importante, realizado da maneira mais eficiente pela criança, o mesmo ganha sua recompensa de forma equivalente. Porque hoje é a forma como nós adultos vivemos, trocamos nosso tempo, por nosso salário e o melhor disso, incorporamos o hábito de se esforçar para alcançar melhores resultados. No futuro ele não vai trocar tempo por salário e sim resultado por salário.”
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